quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Sintomas do autismo

Sintomas do autismo
Nos primeiros meses de vida do bebê, os pais de uma criança autista podem começar a sentir que algo está errado. Podem notar que a criança, que antes parecia normal em todos os sentidos, está agindo de maneira estranha, recusando o contato visual, a apontar os brinquedos ou a falar.Mesmo que os sinais possam aparecer antes dos dois anos, a maioria das crianças não é diagnosticada com autismo até os quatro ou cinco anos de idade, de acordo com o CDC. Parte da razão desse atraso é que os sintomas de autismo podem se parecer muito as de outras doenças, por isso que a avaliação do autismo é um processo de várias etapas que envolve diversos profissionais de saúde.A primeira etapa para diagnosticar o autismo começa com um teste de desenvolvimento administrado pelo pediatra da criança. Se esse teste sugerir uma DEA, a etapa seguinte é juntar uma equipe de especialistas, que pode incluir psicólogo, neurologista, psiquiatra infantil, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e possivelmente outros profissionais. Esses profissionais avaliarão a criança para saberem se ela tem problemas genéticos ou neurológicos, assim como habilidades cognitivas e lingüísticas. A avaliação pode incluir observações, entrevistas com os pais, histórico do paciente, avaliações da fala e linguagem e testes psicológicos.Os testes de avaliação de autismo incluem:o ADOS-G (Autism Diagnostic Observation Schedule - Programa de Observação Diagnóstica do Autismo): teste de observação usado para identificar comportamentos sociais e de comunicação atrasados;a ADI-R (Autism Diagnosis Interview-Revised - Entrevista para Diagnóstico de Autismo - revisada): entrevista que avalia as habilidades sociais e de comunicação da criança;CARS (Childhood Autism Rating Scale - Escala de Classificação do Autismo Infantil): teste de observação para determinar a gravidade do autismo, que utiliza uma escala de 15 pontos para avaliar as habilidades de comunicação verbal, audição, uso do corpo e relações sociais da criança;o Autism Screening Questionnaire (Questionário de Avaliação do Autismo): é usada uma escala de 40 perguntas em crianças de quatro anos ou mais para avaliar as habilidades sociais e comunicativas.
De acordo com o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Manual de Estatística e Diagnóstico de Transtornos Mentais) da American Psychiatric Association (Associação Americana de Psiquiatria, quarta edição (DSM-IV), as crianças com autismo atendem pelo menos seis dos seguintes critérios:problemas sociais:não usam adequadamente os comportamentos não-verbais, como gestos e expressões faciais;não conseguem se relacionar com crianças da mesma idade;não compartilham espontaneamente objetos ou interesses com os outros;não apresentam reciprocidade social ou emocional.problemas comunicativos:são lentos para falar;têm dificuldade para manter uma conversa;usam a mesma linguagem de modo repetido;não participam de atividades com crianças da mesma idade ou de jogos sociais.comportamentos repetitivos: são extremamente preocupados com um ou mais interesses;são inflexíveis e não gostam de mudar a rotina;repetem os movimentos ou os modos (como bater os braços, acenar ou torcer);preocupam-se com as peças dos objetos.

Pesquisa aponta acertos e erros dos pais na primeira infância

Pesquisa aponta acertos e erros dos pais na primeira infância
Aspectos de saúde são bem valorizados, mas desenvolvimento emocional dos filhos ainda é deixado em segundo plano

Renata Losso- especial para o iG São Paulo 18/09/2012

Se o seu filho tem entre zero e seis anos, o que é mais importante para ele: brincar ou tomar as vacinas recomendadas para a fase? Segundo o II Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância, realizado em São Paulo no final da semana passada, a maioria dos pais escolhe a segunda opção. Não que eles estejam errados. Mas, para os especialistas presentes no evento, a primeira alternativa é tão importante quanto.A pesquisa “A percepção da sociedade brasileira a respeito do desenvolvimento da Primeira Infância (0 a 3 anos)”, realizada pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal em parceria com o Ibope, foi apresentada na quinta-feira (13) pela diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro/Ibope, Ana Lúcia Lima. Em entrevistas realizadas com mais de 200 mães com filhos de até um ano e mais de duas mil pessoas de diferentes faixas etárias e classes sociais no período de abril a julho de 2012, foi constatado que os aspectos médicos e biológicos das crianças são bem valorizados em comparação aos aspectos emocionais.O estudo mostra não só as prioridades das mães em relação aos filhos pequenos, mas também o que fica em segundo plano. Reunimos os principais dados apresentados e, com esclarecimentos de Ana Lúcia, do Professor da Faculdade de Psicologia da USP, Yves de La Taille, e do médico especialista em desenvolvimento infantil e consultor da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Saul Cypel, descubra quais são os principais acertos e erros em relação ao desenvolvimento inicial das crianças.
Pré-natal e visita ao pediatra são considerados os principais aspectos para desenvolvimento
69% dos entrevistados acreditam que o pré-natal é o mais importante a se fazer para que o bebê se desenvolva bem no útero da mãe. Não à toa, nesta mesma semana foi divulgada a queda de 73% no número de mortes de crianças menores de cinco anos em 2011 no Brasil.Para o desenvolvimento do bebê entre zero e três anos, 51% dos entrevistados consideram que visitas regulares ao pediatra e dar as vacinas recomendadas são as atitudes que mais contam. A pesquisa aponta que 96% dos bebês de até um ano das mães entrevistadas já tinham feito consultas de rotina, número que mostra a alta preocupação das mães com a visita ao pediatra.Mas, por outro lado, somente 25% acreditam que as crianças começam a aprender assim que nascem. 21% consideram que elas só começam a aprender após os seis meses e 17%, após um ano de idade. Estas concepções são erradas, segundo Yves de La Taille. “Nasceu, começa a aprender”, disse ele durante o Simpósio.De acordo com Saul Cypel, há estudos que demonstram que o aprendizado começa antes mesmo do nascimento, na vida intrauterina. Um exemplo é a relação do bebê já nascido com a música escutada ainda dentro do útero da mãe: ao ouvi-la novamente, ele provavelmente irá mamar com mais vontade. “Subestimamos a compreensão do bebê”, diz Saul.Getty Images17 por cento dos pais acreditam que a criança só começa a aprender depois de um ano de idade, por isso não brincam com o bebêIsso explica porque os entrevistados não valorizam tanto a conversa com os filhos após nascimento. Segundo a pesquisa, 24% consideram importante conversar com o bebê ainda no útero, enquanto 19%, após o nascimento. As porcentagens são muito pequenas.O vínculo com o bebê deve sim começar no útero e Saul indica que, depois de nascer, acolhimento não é só dar o peito. “Deve-se conversar e brincar com o bebê desde muito cedo”, diz. O brincar, inclusive, “não é espontaneamente valorizado”, de acordo com Ana Lúcia, mas ao lado do conversar é fundamental para que a criança tenha um aprendizado emocional que a prepare para a complexidade da vida no futuro.
Estabelecer limites continua sendo difícilApenas 17% das mães consideram que a adaptação da criança à rotina, como dormir no horário pré-definido, é um sinal de desenvolvimento. Essa porcentagem mostra, segundo Ana Lúcia, a dificuldade de estabelecer limites.
Aí também entraria o papel do pai, que não corresponde às expectativas: 64% esperam que ele imponha limites e diga não, mas apenas 43% o fazem.Impor limites ainda é confundido como falta de carinho. “Afeto não quer dizer permitir tudo ao filho”, diz Saul. Os pais devem colocar os limites desde o início e organizar uma rotina para que isso aconteça. De preferência, com acesso limitado à televisão.25% dos entrevistados acreditam que assistir desenhos ou programas infantis estimula as crianças e 55% das mães deixam seus filhos o fazerem. De acordo com Yves, a televisão é sim um estímulo, mas depende de como os pais a utilizam. Se deixarem o aparelho ser uma babá eletrônica, a criança será bombardeada com propagandas que podem estimular o consumismo infantil.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Primeiro Dia Internacional da Síndrome de Down na ONU terá forte presença brasileira

Primeiro Dia Internacional da Síndrome de Down na ONU terá forte presença brasileira
Dia Internacional Sindrome de Down

O primeiro Dia Internacional da Síndrome de Down oficial será celebrado na sede da ONU em NY, em 21 de março de 2012 (21/03), com a Conferência "Construindo o nosso futuro”. Educação inclusiva, participação política, vida independente e pesquisas científicas são alguns dos tópicos que serão discutidos por auto-defensores, além de especialistas na síndrome, representando todos os continentes.
O Brasil estará fortemente representado por jovens da Associação Carpe Diem de São Paulo, que foram convidados para lançar o livro de sua autoria "Mude seu falar que eu mudo meu ouvir”,(maiores informações sobre o livro acesse: http://www.carpediem.org.br/si/site/0700) um guia de acessibilidade na comunicação para pessoas com deficiência intelectual.

A publicação é a primeira no gênero de que se tem notícia no mundo e terá versões em português e inglês. As ações pela promoção da inclusão em parceria com a mídia do Instituto MetaSocial, da campanha Ser Diferente é Normal, em comerciais e novelas, entre outras, e as comemorações do Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado no Brasil desde que foi lançado em 2006, também terão destaque. Tathiana Heiderich, repórter do programa Ser Diferente contará sua experiência na TV.

Veja a materia completa no site: http://www.inclusive.org.br/?p=21924

Edç Especial: Filme os colegas

 


Vem aí “Colegas”, filme brasileiro mais aguardado dos últimos tempos

1fev
Filmado no Brasil e Argentina, mega produção de Marcelo Galvão está pronta
para seguir para os festivais de cinema e estrear no circuito comercial
no segundo semestre.
Neste ano vai estrear Colegas, primeiro longa-metragem nacional protagonizado por três atores com síndrome de Down – Ariel Goldenberg, Rita Pokk e Breno Viola. O longa-metragem está pronto para ser submetido aos mais importantes festivais de cinema no Brasil e exterior. O lançamento comercial em salas de cinema está previsto para o segundo semestre.
O filme traz também nomes como Lima Duarte, Leonardo Miggiorin, Marco Luque, Juliana Didone, Christiano Cochrane, Daniele Valente, Otavio Mesquita, Germano Pereira, Nill Marcondes, Thogun, além de contar com mais 60 jovens com síndrome de Down no elenco de apoio.
Colegas é uma divertida comédia que trata de forma poética coisas simples da vida, através dos olhos de três personagens com síndrome de Down. Eles são apaixonados por cinema e trabalham na videoteca do instituto onde vivem. Um dia, inspirados pelo filme “Thelma & Louise”, resolvem fugir no Karmann-Ghia do jardineiro (Lima Duarte) em busca de três sonhos: Stalone quer ver o mar, Aninha quer casar e Márcio precisa voar. Nesta busca, se envolvem em inúmeras aventuras como se tudo não passasse de um maravilhoso sonho.
O longa-metragem da produtora Gatacine venceu o prêmio de melhor roteiro do Festival de Paulínia (2008) por decisão unânime, o Edital de Fomento à Cultura do Estado de São Paulo (2008), também por decisão unânime, o Edital de Paulínia (2010) e o edital da Petrobras (2010). Conta com o patrocínio da Sabesp, Prefeitura Municipal de Paulínia, Petrobras, Neoenergia, AkzoNobel, KSB, Libbs, NET, Locaweb e Senac.
Inclusão Social
Colegas deverá promover reflexões, incentivar a inclusão social e a valorização da diversidade, desmistificando lendas e preconceitos. “O filme não os mostra como excepcionais, mas sim como seres humanos, cheios de sonhos e esperanças”, relata o diretor Marcelo Galvão. “É um filme alto astral para a família, com censura livre, que irá agradar a todos, independente de sexo, nacionalidade ou credo. A trama aborda temas universais e inerentes a todo ser humano como sonhos, liberdade, amizade, confiança e amor”, complementa.
Em vez de mostrar atores fazendo papel de deficiente (como em “Rain Man”), o diretor Marcelo Galvão decidiu fazer um trabalho de preparação de atores Down. “Desde o início do projeto há anos, tivemos a oportunidade de conhecer dezenas de jovens Down encantadores, sendo que muitos deles estão no filme”, revela.
O diretor explica que sempre gostou da forma pura e poética como essas pessoas veem o mundo. “Fui criado com um tio que tem síndrome de Down e meu avô foi um dos fundadores da primeira Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) do Brasil, no Rio. Estamos abordando o tema de forma divertida, mostrando a capacidade que esses jovens têm de entreter, divertir e emocionar as pessoas com sua atuação. O mais legal é ir ao cinema, entrar na história, torcer por eles e esquecer que eles são Down”, salienta.
Os ensaios semanais com o elenco Down e todo o processo envolvendo a preparação de atores, pré-produção, filmagem e lançamento podem ser acompanhado pelo público através do blog e páginas do filme no Facebook. “A expectativa em relação ao filme é enorme – basta visitar nossas mídias sociais pra perceber isso”, complementa Galvão.
Eu vou pro Oscar
Ariel sonha ganhar o primeiro Oscar do Brasil e para isso criou e atualiza a página no Facebook “Eu vou pro Oscar”, que tem vários seguidores. Seu objetivo é juntar o maior número de pessoas que apoiam a causa.
Gatacinescola
“Colegas” também é uma iniciativa educacional ligada à Gatacinescola, escola de cinema criada por Marcelo Galvão na qual o aluno aprende cinema na prática. Diversos deles foram empregados na produção do filme, mostrando o caráter profissionalizante da iniciativa.
Os atores protagonistas Ariel, Rita e Breno continuam exercitando na Gatacinescola as técnicas de dramaturgia que usaram durante as filmagens, assim como vêm gerando conteúdo cinematográfico que contribui para a inclusão social. Esses vídeos estão sendo postados e compartilhados nas mídias sociais.
Saiba mais
www.colegasofilme.com.br
www.facebook.com/colegasofilme
www.facebook.com/euvouprooscar
http://twitter.com/euvouprooscar

quarta-feira, 14 de março de 2012

Sala de recursos

SALA DE RECURSOS Manual de Implantação da SALA
DE RECURSOS AQUI!


A distribuição do Manual de Orientação do Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais

tem como objetivo informar os sistemas de ensino sobreas ações deste Programa, instituído pelo Ministério da Educação, por meio daSecretaria de Educação Especial/SEESP, para apoiar a organização do atendimentoeducacional especializado – AEE aos alunos com deficiência, transtornos globais dodesenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados no ensino regular.A implantação das Salas de Recursos Multifuncionais nas escolas comuns darede pública de ensino atende a necessidade histórica da educação brasileira, depromover as condições de acesso, participação e aprendizagem dos alunos públicoalvo da educação especial no ensino regular, possibilitando a oferta do atendimentoeducacional especializado, de forma não substitutiva à escolarização.A construção de políticas públicas inclusivas, de acesso aos serviços erecursos pedagógicos e de acessibilidade nas escolas regulares, eliminam adiscriminação e a segregação, superando o modelo de escolas e classes especiais.Nessa perspectiva, os sistemas de ensino modificam sua organização, assegurandoaos alunos público alvo da educação especial a matrícula nas classes comuns e aoferta do atendimento educacional especializado, previsto no projeto políticopedagógico da escola.A educação inclusiva é um direito assegurado na Constituição Federal paratodos os alunos e a efetivação desse direito deve ser cumprido pelas redes de ensino,sem nenhum tipo de distinção. Assim, o Programa de Implantação de Salas deRecursos Multifuncionais constitui uma medida estruturante para a consolidação deum sistema educacional inclusivo que possibilite garantir uma educação de qualidade.

Claudia Pereira DutraSecretária de Educação Especial / MEC

terça-feira, 13 de março de 2012

Edç Especial: Atividades de Números para crianças pequenas

Atividades de Números para crianças pequenas

Algumas atividades destinadas a ajudar as crianças com síndrome de Down a desenvolver sua matemática e habilidades de matemática.
Em casa e na escola através da interação social, exemplo "cantando" os números com o outro, contando, jogos de bola e boliche ,guardando os brinquedos atribuindo compreensão socialmente com objetos do cotidiano e brinquedos

Habilidades motoras - objetos de manipulação, jogo de construção, jogo de encaixes, jogo de empilhar ou jogos pedagógicos
- Rotinas diárias, usando os dedos e outras indicações visuais como brinquedos( carrinho, bolas ou livrinhos)
- Aprender a contar
- Usando uma linha de números como apoio visual
- Usando materiais práticos que representam o sistema de número visualmente para apoiar a sua aprendizagem
- Jogos, para aprender a reconhecer os numerais
- Para crianças maiores, uso dos calendários diários e semanais para desenvolver a compreensão do tempo
- Contando escadas ou outras atividades do ambiente da criança
- Jogando com conjuntos de brinquedos, por exemplo (três patos, quatro bonecas) pode ser com alimentos na hora da alimentação ou brinquedos na hora do banho.


Exposição na Capital conta a história da luta de pessoas com deficiência

Exposição na Capital conta a história da luta de pessoas com deficiência
DO CORREIO DO POVO


Mostra foi inaugurada nesta sexta-feira (9/3) na Usina do Gasômetro

Exposição na Capital traz história da luta de deficientes físicos por acessibilidade
Crédito: Fabiano do Amaral
Foi inaugurada, nesta sexta-feira na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, a exposição “Para Todos – O Movimento das Pessoas com Deficiência no Brasil”. A mostra conta a história da discriminação e da luta das pessoas com deficiência por acessibilidade e qualidade de vida.

A cerimônia de abertura contou com a presença da ministra da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. O evento é promovido pela Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência e OEI (Organização dos Estados Ibero Americanos), com apoio da Faders (Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas Habilidades no Rio Grande do Sul).

Maria do Rosário destacou a valorização e respeito à dignidade de todos através da mostra. "A característica da exposição é valorizar pessoas que são protagonistas das suas histórias", comentou.

Concebido a partir do desenho universal, o espaço na Usina conta com todos os recursos de acessibilidade permitindo a todas as pessoas, sem exceção, o acesso às informações. Por meio de uma linha do tempo os visitantes farão um passeio pela história da discriminação sofrida e da luta das pessoas com deficiência para terem seus direitos humanos garantidos

O conteúdo poderá ser usufruído independente da condição física, sensorial, intelectual ou capacidade de comunicação dos visitantes. Estarão disponíveis catálogo em braile, recuso de áudio-guia e áudio descrição, piso podo táctil e atendimento em libras.

A mostra fica em Porto Alegre até o dia 8 de abril e vai visitar mais nove cidades nos próximos meses: São Paulo, Florianópolis, São Bernardo do Campo, Rio de Janeiro, Brasília, Cuiabá, Rio Branco, Belém e Recife.

Edç Especial: Escola Acolhedoras

Escolas Acolhedoras

Ouvir com webReader
 
A inclusão no mundo segundo a UNESCO (legendas em português)


E-Learning for Kids

Durante as minhas pesquisas na internet encontrei um site muito interessante que traz a idéia de E-learning (modelo de ensino-aprendizagem em ambiente online, a partir da distribuição de conteúdos suportado por computador e internet) neste projeto destinado ao público infantil
 
O e-Learning for Kids, fundado por Nick Van Dam é uma entidade global sem fins lucrativos, dedicada ao ensino lúdico e gratuito de crianças de 5 a 12 anos de idade. Oferecendo cursos gratuitos em diferentes áreas do conhecimento: matemática, ciências, meio ambiente, saúde, inglês, todas apresentadas por faixa etária
 
 
 
 
Vale a pena dr uma olhada
 

Crianças com problemas de sono tendem a tornar-se hiperactivas

Crianças com problemas de sono tendem a tornar-se hiperactivas

Ouvir com webReader
 

Estudo de 11 mil crianças, seguidas durante seis anos, revela consequências de perturbações respiratórias no cérebro.

As crianças que ressonam, dormem de boa aberta e sofrem de apneia durante o sono correm mais riscos de se tornarem agressivas e hiperactivas. Um estudo desenvolvido junto de 11 mil crianças, que foram seguidas durante mais de seis anos, concluiu que tais sintomas podem influenciar negativamente o desenvolvimento do cérebro, ou seja, não devem ser negligenciados.

"Tanto os pais como os pediatras devem prestar mais atenção às irregularidades respiratórias durante o sono nas crianças pequenas, talvez mesmo durante o primeiro ano de vida", alertou Karen Bonuck, co-autora do estudo e investigadora no Albert Einstein College of Medicina da Yeshiva University, de Nova Iorque. Se nada for feito, concluem os autores do estudo publicado agora na revista norte-americana US Journal Pediatrics, as crianças têm entre 40 a 100% de probabilidades acrescidas de, por volta dos sete anos, se tornarem hiperactivas, ansiosas, deprimidas e com sérias dificuldades na interacção com os amigos. "Apesar de ser um problema muito comum, os pediatras e os médicos de família raramente lhe dão a atenção devida", insiste Karen Bonuck. "Na maior parte dos casos, os médicos limitam-se a perguntar "Como é que o seu filho dorme?", em vez de perguntarem especificamente sobre cada um dos sintomas."

Um peso abaixo da média é outra das consequências comuns nestas crianças, cujo sono não é profundo o suficiente para que produzam as chamadas "hormonas do crescimento".

As desordens respiratórias do sono ocorrem mais frequentemente entre os dois e os seis anos de idade, mas podem começar mais cedo. "Cerca de 10% das crianças ressonam por sistema, devido ao aumento significativo do volume dos adenóides, muito frequente entre os dois e os quatro anos", especificou ao PÚBLICO o pediatra Mário Cordeiro. "Quando a criança se deita, os adenóides e as amígdalas "caem", encurtando o espaço respiratório na rino e oro-faringe", prossegue o especialista, para acrescentar que, "em consequência, o ar tem maior dificuldade em passar quando entra pelo nariz". Logo, "a criança respira pela boca, fazendo um som mais intenso: o ressonar".

Estes sintomas, ou seja, a má ventilação, também podem derivar de desvios no septo nasal. Em ambos os casos, quando a obstrução respiratória é grande, "os níveis de oxigénio começam a descer e os de dióxido de carbono a aumentar, fazendo com que a dada altura o centro respiratório "mande" a criança acordar para retomar a respiração - são as chamadas "apneias". Para Mário Cordeiro, "quando o grau de obstrução é tão grande que chega à apneia do sono, em que a criança deixa por momentos de respirar, isto poderá ser um motivo suficientemente forte para considerar extrair os adenóides".

Esta "dança" entre o sono profundo e o superficial impede o descanso da criança, fazendo com que esta acorde com a sensação de noite mal dormida. Em resultado, a criança tende a mostrar-se sonolenta durante o dia e, consequentemente, mais irritadiça, birrenta e com défice de atenção e de concentração. A impaciência e a conflitualidade com os colegas vêm a seguir, o que "prejudica a relação social e escolar, bem como o processo de aprendizagem", acentua ainda Mário Cordeiro. "Acresce que o fácies da criança, com a boca semiaberta (porque respira pela boca) e não ouvindo bem, contribui para que seja rotulada de "estúpida" e alvo de troça dos colegas, o que aumenta a agressividade e o sentimento de injustiça".

segunda-feira, 12 de março de 2012

Cães guias ajudam crianças surdas no Reino Unido

Cães-guia ajudam crianças surdas no Reino Unido

Ouvir com webReader


Uma instituição de solidariedade do Reino Unido deu início, o ano passado, a um projeto piloto para fornecer cães-guia a crianças com problemas de audição. A Hearing Dogs for Deaf People já colocou 12 destes amigos de quatro patas especiais em diferentes famílias e os animais têm ajudado a transformar vidas.

Uma delas é a de James Cheung, um menino surdo de 11 anos a quem foi entregue um labrador que se tornou no seu melhor amigo. O cão, Kurt, alerta-o quando precisa de acordar de manhã, avisa-o em situações de perigo - como um alarme de incêndios que dispara - e pede-lhe que o siga quando a mãe o chama até outra divisão da casa.

"Se estou a cozinhar no andar de baixo só preciso de fazer sinal ao Kurt e ele chama o James, que o segue. Assim não tenho de subir e descer as escadas sempre que quero chamá-lo", explica a mãe da criança, Louise Cheung, à BBC.

Segundo a progenitora, o comportamento de James mudou muito depois da chegada do animal, que veio facilitar a vida diária da família, tornando o menino mais feliz e independente. "Estou surpreendida com o que um animal é capaz de fazer por um ser humano. O James também tinha problemas de fala mas está mais confiante, a sensação de isolamento diminuiu", acrescenta.

Kurt foi treinado para responder a certos sons e ordens e o seu mais pequeno dono faz questão de frisar que já não consegue imaginar a sua vida sem ele. "Adoro o meu cão. Ele é o meu melhor amigo", diz James.

À semelhança do que aconteceu com este menino britânico, a Hearing Dogs for Deaf People agraciou outras onze famílias com um novo membro e em todas o sucesso tem sido visível. Segundo a BBC, todas as crianças envolvidas no projeto passaram a dormir melhor, ganharam confiança e dizem sentir-se mais seguras.